quinta-feira, 24 de abril de 2008
Aids/Sida
A aids é uma sindrome caracterizada pela diminuição da resposta imunológica do organismo a agentes patogênicos, causando uma série de doenças chamadas de oportunistas, porque não se manifestam em indivíduos com defesas normais.
Sífilis
Embora a sifilis seja uma dst de tratamento fácil e disponivel em todas as unidades de saúde, existem uma efetiva mobilização dos serviços de saúde em torno da detecção de casos dessa doença.
Gonorréia
Doença infecciosa causada por uma bactéria, do tipo gonococo, chamada NEISSERIA GONORRHOCAE, que causa um processo inflamatório na mucosa uretral, denominado uretrite gonocócica.
Uretrites não-gonocócicas
As uretrites não-gonocócicas compreendem um conjunto de uretrites sintomáticas causadas por microrganismos que não o gonococo. O mais comum desses agentes é a bactéria CHLAMYDIA TRACHOMATIS.
Condiloma acuminado
Doença infecciosa causada por um vírus chamado hpv (papilomavírus humano), também conhecida como crista de galo ou verruga genital.
Linfogranuloma venéreo
Também chamada de doença de Nicolas-Favre, é uma doença infecciosa de trasmissão exclusivamente sexual, causada pela bactéria CHLAMYDIA TRACHOMATIS. Sua entrada no organismo ocorre através de lesões na genitália, muitas vezes despercebidas, que eliminam a clamidia, atingindo o parceiro sexual.
Cancro mole
Doença causada por uma bactéria chamada HAEMOPHILUS DUCREY,de contágio exclusivamente sexual. Sua principal características é o surgimento de varias lesões, entre 2 e5 dias após o contágio-que ocorre pelo contato com a secreção que sai das lesões do parceiro sexual. Tal secreção contém vários hemófilos, o que torna tão fácil a trasmissão.
Herpes genital
Doença causada pelo HERPES SIMPLEX VIRUS (hsv), dos tipos 1 e 2. Embora possa provocar lesões em qualquer parte do corpo, acomete principalmente os órgãos genitais, cerca de 3 a 14 dias após o contágio, que pode ser sexual ou por contato com fômitos.
Denovanose
È uma dst pouco frequente, mas encontradas em paises de clima tropical e subtropical, como o Brasil. È causada por uma bactéria denominada CALYMMATOBACTERIUM GRANULOMATIS, transmitida pelo contato com as ulcerações presentes no doente.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha):
procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.
Temperatura basal:
método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.
Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil.
Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.
Método do Muco Cervical (Billing):
baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento.
MÉTODOS DE BARREIRA
Condom ou camisinha ou preservativo:
quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso
O condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.
CONDOM FEMININO
O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.
Diafragma:
é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
Esponjas e Espermicidas:
as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.
célula tronco: o que é
Elas são de diversos tipos e um verdadeiro tesouro, pois podem originar outros tipos de células e promover a cura de diversas doenças como o câncer, o Mal de Alzheimer e cardiopatias. Estamos falando das células-tronco, foco de discussões entre cientistas, leigos e políticos.
O fato é que a legislação brasileira sobre pesquisas com células-tronco de embriões humanos, já aprovada no Congresso Nacional, permite o uso dessas células para qualquer fim. Mas a lei de Biossegurança aguarda aprovação na Câmara dos Deputados. E muita polêmica ainda pode surgir, já que a Igreja e outros grupos são contra a utilização de células-tronco embrionárias.
onde encontramos:
Além da célula-tronco hematopoiética, pesquisas recentes têm demonstrado a presença de células-tronco específicas, presentes em tecidos como, fígado, tecido adiposo, sistema nervoso central, pele etc. A utilização para fins terapêuticos dessas células também tem sido alvo de vários estudos
tipos aplicabilidade:
O uso de células-tronco para o reparo de órgãos e tecidos lesados, abre as portas para uma nova era, rica em possibilidades, e batizada de medicina regenerativa, a qual, segundo alguns pesquisadores, apresenta um potencial revolucionário comparável ao do advento da penicilina. Apesar do entusiasmo dos cientistas e das esperanças depositadas por uma parcela considerável da população que poderá um dia beneficiar-se do conhecimento gerado nessa área, são necessárias muitas pesquisas, financiamentos e disposições políticas, éticas e morais para compor o cenário ideal ao pleno desenvolvimento dessa área terapêutica.